segunda-feira, 18 de julho de 2011

Sofia - 5

Terça-feira
Sofia acorda angustiada e quando isso acontece, sabe que há algum amigo seu em perigo. Toma o desjejum e sua intuição lhe diz para ir à feira. Decide comprar mamões na barraca do Sr. Joventino, mas ao chegar lá, não o encontra, porém um belo homem negro lhe recebe cordialmente:
- Pois não, senhora.
- Bom dia! Quero dois mamões papaya.
- Pode escolher.
Ela os escolhe e dá para o homem pesá-los:
- São R$3,00, senhora.
Ela lhe paga, ele coloca as frutas num saco e o dá para ela.
- E o Seu Joventino, onde está?
- Meu pai está doente. Ontem à noite passou mal e teve de ser internado.
- O que ele tem?!
- Não se sabe ainda, senhora. Começou a sentir dores por todo o corpo e falta de ar. Ele foi medicado, mas não melhorou.
- Eu posso ir visitá-lo.
- Pode. Ele está na enfermaria e o horário é das 14h00 às 16h00. Minha mãe também está lá.
- Qual o seu nome?
- Orlando. E a senhora é Dona Sofia?
- Sou “dona” de nada, amigo e nem “senhora”. Sou simplesmente uma cigana e meu nome é Sofia, sim. Como sabe?
- Ontem, à noite, no jantar, ele nos falou de você e minha mãe ficou curiosa para conhecê-la.
Sofia sente que tem algo a ver com essa família.
- Obrigada, Orlando. É um prazer conhecê-lo – apertam-se as mãos – Eu já vou e à tarde, visitarei seu pai.
- Tenha um bom dia.
- Você também.

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